Dei passos involuntários em direção a lugar nenhum. Andei por calçadas, virei esquinas, atravessei ruas, sem objetivo, sem meta, sem destino. Nunca imaginei que a distância roubaria outra vez a minha felicidade. Você se mudou de cidade da noite pro dia, literalmente. E eu não pude te dar o ultimo abraço, o ultimo beijo e dizer o ultimo tchau. Eu não pude ao menos ver seus olhos pela ultima vez, te sentir perto de mim e delirar no teu sorriso, como eu sempre fui acostumada. As coisas acabaram assim, forçadas. Fui obrigada a dizer adeus na hora em que eu mais precisava dizer “me abraça”. Eu queria te pedir desculpas pelas vezes em que não te dei tanta atenção, ou sei lá, o tanto que você merecia. Eu deveria ter dito o quanto eu gosto de quando você sorri, ou também de quando você tenta segurar sua risada. Eu deveria ter dito o quanto você fica engraçado e sério enquanto lê e como eu gosto quando você coloca em prática suas tentativas falhas de disfarçar seus cíumes. Eu deveria ter feito o mínimo de esforço e ter saído com você em pelo menos uma sexta a noite ou ter te ligado quando você disse “e se quiser, pode me ligar”. Eu deveria ter tirado aquela foto, pra que eu pudesse guardá-la. Eu deveria, eu deveria, eu deveria… eu faço uma coleção deles agora. Quando você se depara com o fim de algo, você repensa tudo o que deveria ter feito e não fez por achar que não faltariam oportunidades. Mas pra minha surpresa, a vida veio e rompeu todas as possibilidades que eu tinha de ajustar os pedaços que estavam fora do lugar. Eu nunca percebi o quanto você realmente me fazia bem e o quanto você possuia de mim… E se ainda há algo para ser dito, que seja agora. Pode ser tarde, mas eu te amo.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Hoje
terça-feira, 19 de abril de 2011
Depois de ler alguns posts,
alguns me chamaram mais atenção. Ou talvez me chamaram atenção pelo fato de ter recebido mais atenção de outras pessoas. Eram posts pessoais, que contavam sobre alguém que se entregou de corpo e alma a um sentimento que não foi correspondido. Alguém que tentou das mais perfeitas e possíveis maneiras demonstrar tudo isso para outra pessoa, mas não foi correspondido. E eu conclui que a vida é assim. Nunca o perfeito vai se combinar com o perfeito. Porque, na verdade, o perfeito é a junção do certo com o errado, do terminado com o inacabado, do bom com o ruim… é sempre assim. Nunca alguém vai te corresponder de primeira. Na maioria das vezes, o seu sentimento só será correspondido por uma pessoa totalmente diferente e estranhamente “perfeita” para aquilo. Talvez essa seja a lei mais dolorosa e sacrificante da vida. Um dia você será a parte inacabada que se juntará com a parte totalmente oposta para que tudo flua bem. Mas um dia você será alguém com sentimentos, que transborda admiração por uma pessoa, a qual não vai te corresponder.
sábado, 16 de abril de 2011
Quando alguém está estranho comigo, eu penso em tudo o que eu possa ter feito de errado. Eu sempre penso que é culpa minha. Independente se não for, eu vou pedir desculpas. Eu sou assim. Sempre fui. Sempre me importei demais com quem eu gosto e sempre fiz de tudo para que a relação se mantivesse a mesma. Às vezes me sinto mal por sentir que eu estou diferente, menos feliz, não conseguindo fazer as pessoas ao meu redor sorrirem. Sei que não nasci com a tarefa de fazer ninguém rir, mas eu sou assim. Eu fico feliz, fazendo-os felizes. E quando isso não acontece, eu me sinto indiscutivelmente mal. Se eu já tentei mudar? Ah, sim.. claro. Afinal, isso não é nada bom para mim. Mas quando menos percebo, estou de novo fazendo de tudo para ver um sorriso estampado no rosto de quem eu gosto.
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